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Prêmio Periferia Viva 2025: iniciativas que transformam o Brasil urbano entram na reta final

O Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de Periferias, divulgou uma nova etapa do Prêmio Periferia Viva 2025, que tem como propósito reconhecer e fortalecer projetos sociais que promovem mudanças reais nas comunidades periféricas de todo o país.

O anúncio mais recente apresentou o resultado da fase de análise dos recursos interpostos pelas iniciativas inscritas. As propostas que alcançaram pelo menos 50% da pontuação total foram classificadas e organizadas por nota e região. Esse passo marca o avanço de centenas de ações populares que se destacam pela criatividade, impacto social e contribuição para a redução das desigualdades urbanas.

As propostas aprovadas seguem agora para a fase de habilitação, conduzida por uma comissão avaliadora. Após essa etapa, haverá um prazo de três dias para novos recursos, culminando na divulgação da lista final dos vencedores até 31 de outubro.

Atualmente em sua terceira edição, o Prêmio Periferia Viva consolida-se como uma das principais políticas públicas voltadas à valorização das iniciativas populares e da economia solidária nas periferias. Ao longo dos anos, o programa tem contribuído para dar visibilidade a experiências de autogestão, cultura, habitação e inclusão social, mostrando que a transformação das cidades também nasce das margens.

A edição de 2025 premiará 178 iniciativas distribuídas em três categorias. As Iniciativas Populares contemplarão 150 projetos, cada um com o valor de R$ 50 mil. As Assessorias Técnicas contarão com 25 propostas premiadas, no valor de R$ 30 mil cada. Já os Entes Públicos Governamentais receberão troféus de reconhecimento por suas ações voltadas às periferias.

Mais do que um concurso, o Prêmio Periferia Viva representa uma política de afirmação e reconhecimento, que busca fortalecer as vozes e os territórios historicamente invisibilizados. A cada edição, reafirma-se a convicção de que o desenvolvimento urbano justo e sustentável só é possível quando o Estado reconhece o protagonismo popular na construção de um país mais equilibrado e humano.