“Mesmo que eu não tivesse vendido nada, só a visibilidade que ganhei aqui já compensou tudo!”, é assim que uma artesã resume sua experiência em uma das mais expressivas feiras do Nordeste voltadas à economia colaborativa.
Pedro Santana, responsável pela coordenação das Casas de Economia Solidária, destacou o papel estratégico do encontro: “Este festival reafirma o nosso compromisso com práticas que unem inclusão, sustentabilidade e justiça social. As Casas e o Centro Público Estadual mostram, com força, a pluralidade e a criatividade que marcam a produção da Paraíba.”
Brenda de Moraes, criadora do coletivo Arte Fio por Fio, vibrou ao participar de um evento de grande porte. Para ela, o momento é uma chance de mostrar a originalidade do seu trabalho e a identidade nordestina presente em cada peça. “O que produzo tem alma nordestina, tem o sotaque da nossa terra. É uma vitrine que mostra que aqui também existe arte feita com excelência”, comentou.
Mais do que uma feira de produtos artesanais, o festival propõe um mergulho na diversidade cultural dos estados do Nordeste. A programação inclui rodas de conversa sobre desenvolvimento territorial, turismo comunitário, economia circular, redes produtivas, inovação social, além de oficinas e apresentações culturais que reforçam a importância da economia solidária como pilar de transformação social.
Por Emerson Barros de Aguiar
Colunista PB blog
