A recente iniciativa da China em desenvolver sua própria tecnologia de litografia ultravioleta extrema (EUV) representa um avanço significativo para sua indústria de semicondutores. Historicamente, o país enfrentou restrições na aquisição de máquinas avançadas de fabricação de chips devido a sanções impostas por países como os Estados Unidos. Essas sanções limitaram o acesso da China a equipamentos essenciais, como os produzidos por empresas estrangeiras que detêm o monopólio na produção de máquinas de litografia EUV.
Em resposta a essas limitações, cientistas chineses estão desenvolvendo uma fonte de luz EUV utilizando uma abordagem distinta das ocidentais. Essa nova tecnologia promete ser mais eficiente, econômica e compacta, demonstrando a determinação da China em avançar tecnologicamente mesmo diante de restrições externas.
Esse desenvolvimento não apenas reforça a capacidade da China em produzir chips semicondutores avançados, mas também sinaliza uma possível redução da dependência de tecnologias estrangeiras. Contudo, especialistas alertam que a estratégia atual pode não ser a mais adequada. Eles enfatizam a necessidade de inovação no design de semicondutores e no desenvolvimento de arquiteturas próprias para evitar que o país fique para trás no mercado global.
Por Emerson Barros de Aguiar
Colunista PBblog